Humanidade nunca teria dominado a matéria natural do seu meio envolvente se não tivesse sido por um feito aparentemente sobrenatural que é a intuição de Deus. Foi isto e não outra coisa que a diferenciou definitivamente dos animais. Segundo as mais antigas tradições que não contradizem as últimas investigações da ciência – o habitualmente chamado “Homo Sapiens” não foi o começo da Humanidade, mas os restos de uma forma anterior cuja cultura e civilização foi destruída, gerando outra nova, a atual. A característica deste “Homo Sapiens”, e o que o diferencia do degenerado humanoide denominado “Homo Habilis”, é que desde o início, toda a sua vida, refletida nos restos das suas obras, está impregnada de magia, ou seja, de uma instrumentalização metafísica ao serviço de um contacto, mais ou menos misterioso, entre a sua própria identidade espiritual e o Divino. Os cultos à Grande Mãe ou ao Pai Urso não são mais do que formas externas de uma percepção viva e permanente de um “Algo” que está mais além do estritamente visível, com um número indeterminado de intermediários, desde os Espíritos da Natureza até aos grandes Deuses que regem o destino dos astros, incluindo a nossa própria Terra. Através das…