Das recordações de infância, guardo com muito carinho as manhãs ensolaradas em que, perfilados em frente à porta da sala de aula, cantávamos o Hino Nacional Brasileiro, com a mão sobre o peito vendo nossa Bandeira ondular ao vento. E me lembro de que naqueles momentos havia um sentimento de força e poder, perceptível por muitos de nós, e que sentíamos emanar de nossa união a cantar, em alta voz, naquela posição marcial, as sagradas palavras de nosso Hino. E vinha também, lá do fundo, uma sensação indefinível, de que éramos chamados a atender algo importante, maior do que todos nós, e que nos necessitava para se tornar realidade. Hoje posso compreender o que então não passava de um sentimento, o que significavam aquelas sensações. A história nos mostra que o valor do ser humano está em sua capacidade de servir à Humanidade, e não houve, nem nunca haverá um herói ou grande homem, que tenha sido grande por fazer apenas para si próprio ou para sua família de sangue. E como poderemos servir à Humanidade, sem amá-la? E como poderemos amar a Humanidade, se primeiro não amamos nossa Pátria, nossa mãe gentil? A filosofia antiga, e também hoje a…