A uns quantos séculos de distância é sumamente interessante unir-nos a esta revolução. Começando por ampliar a nossa memória, ou por outras palavras, saber viver, não passar pela vida a transitar como o vento, mas recolhendo experiências, não tendo medo a acumulá-las e a assimila-las, extraindo de elas tudo o que nos interessa. A isso chamamos de saber viver, memorizar, não repetir sempre os mesmos erros, retirar dos provérbios o facto de que o homem é o único animal que tropeça não duas vezes, mas mil, na mesma pedra. Deveríamos tropeçar uma vez, e se temos memória, não voltar a fazê-lo nunca mais. Isto é ampliar a nossa memória, aqui e agora. Também deveríamos ampliar a nossa imaginação, já que ela é a arma com que podemos criar. Se antes dizíamos “saber viver”, agora deveríamos dizer “saber construir”. A imaginação não é perdermo-nos nos recantos de fantásticas imagens que nos arrebatam, e que nos ajudam a esconder-nos mas não a afrontar a vida, mas sim o espelho, a capacidade de captar imagens superiores, e é a força de fazer com que essas imagens superiores se convertam em realidades no nosso mundo. Trabalhar com a imaginação é converter-nos todos em artistas,…