Filosofia como Amor e Transformação

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Se a filosofia é amor à sabedoria, em virtude desse amor deve surgir o movimento. O amor não pode permanecer quieto, pois busca o que necessita, o que anseia.

Ser filósofo requer movimento, porque é:

Um amor que sempre pede mais e impulsiona a andar para consegui-lo.

Uma atualização permanente de tudo o que se sabe ou se crê saber. Reler o que se leu, voltar a escutar o que acreditava ter entendido, porque essa nova busca proporcionar novos tesouros.

Uma atualização permanente dos meios a serem empregados para conseguir os resultados propostos. Não somos sempre os mesmos, e o que ontem pode ter sido uma ferramenta, hoje pode ser um obstáculo no caminho.

Uma revisão e transformação de si mesmo. A revisão é uma forma de nascer todos os dias.

Uma compreensão por aqueles que nos rodeiam, por seus sonhos e necessidades.

“Fazer as coisas por si mesmo é próprio de sábios, mas não ter com quem aprender é próprio de ignorantes.”

 

Trecho do livro “Filosofia para Viver”

Délia Steinberg Guzmán, diretora internacional de Nova Acrópole.

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