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A Realização de um Sonho Milenar

Evidentemente, a presente geração deste espantoso século XX teve o privilégio de assistir à chegada à Lua. Dizemos privilégio, pois, ainda que novas façanhas superaram muito rapidamente este acontecimento, o fato tem uma enorme dimensão e serão necessários anos para compreende-lo e valorizá-lo em seu verdadeiro tamanho. Durante milênios, a conquista da Lua constituiu um dos maiores sonhos de toda a Humanidade. O fato de que milhões de seres humanos puderam acompanhar o fato através das telas da televisão não poderia nunca ter sido previsto. A realidade superou o sonho. Em certa medida, todos ficaram tão consternados com a conquista da Lua que ainda não estamos completamente convencidos de que seja verdadeiro. Sem chegar ao mérito se valia ou não o imenso esforço realizado e a fabuloso investimento dispendido, além da utilidade pragmática desta conquista, encontramos o assombro… e, até certo ponto, o desconcerto. Aplicações da Conquista Espacial Ainda que seja prematuro predizer em que medida estas conquistas se traduziram em beneficio à Humanidade, é evidente que se abriram campos novos a aplicação de certos descobrimentos científicos e técnicos. Satélites meteorológicos e de comunicações rendem excelentes frutos e não parece longe o dia em que teremos laboratórios em órbita no…

O que é a dimensão humana da Vida?

O filósofo francês René Descartes (1596 – 1650) pronunciou uma frase que ficou famosa e que foi distorcida com o passar do tempo: “Penso, logo sou” (“Cogito ergo sum”, do verbo latino “esse”, que significa prioritariamente “ser”, e não “existir”). Ou seja, aquilo que É comanda o pensamento. Assim, colocava o Ser acima do pensamento. Descartes era considerado um filósofo idealista: a Ideia (mundo do Ser) ilumina o pensamento, dando origem à razão. Com o tempo, a tendência que predominou no iluminismo e continua prevalecendo no mundo atual distorceu essa frase, transformando-a em: “Penso, logo existo”, condicionando a existência ao pensamento, numa espécie de culto ao racionalismo empírico, predominante na metodologia científica atual. No entanto, como esta corrente de pensamento não pôde ignorar a existência, também, dos sentimentos, da energia vital (disposição para agir, para adquirir propriedades, riquezas etc) e das necessidades biológicas (instintos de sobrevivência e procriação), a pergunta “Quem sou?” ganhou um grau alto de complexidade. São várias as alternativas de resposta: sou aquele que pensa ou a minha identidade é o próprio pensamento? Ou sou aquele que sente? Sou aquele que vibra, com disposição e confiança em si mesmo, porque possuo propriedades e riquezas? Sou os meus…